Técnico Danilo Vaz participou das principais competições em 2019 (Foto: ACH) |
Ao longo desse período complicado que temos vivido, devido a todas as preocupações relacionadas a pandemia do novo coronavírus, temos feito materiais com o nosso elenco. Hoje é a vez de conversar com o técnico Danilo Vaz, que avalia o seu período de quarenta, as conversas com os atletas, a preocupação com o calendário da modalidade, a montagem do elenco e uma projeção pós pandemia. Vale a pena conferir:
Como tem sido esse período de quarentena? O que tem feito, o que tem estudado, como tem se mantido atualizado e preparado para o retorno das competições?
“O que tenho feito é rever alguns vídeos de cursos que realizei e tenho assistido jogos de alto rendimento de seleções, catalogando algumas informações. Gosto muito da proposta de trabalho do técnico espanhol Jordi Ribera, que tive o prazer de participar de acampamentos quando foi técnico da Seleção Brasileira. Hoje ele é o Técnico da Espanha e, portanto, assisti muita coisa da Seleção Espanhola”.
Como você entende que deva ser o entendimento da Liga com as equipes, para que haja o menor dano possível a modalidade nas competições?
“Penso que a Liga irá fazer um reunião logo quando tudo estiver mais calmo e não tenho dúvidas que vai ser revisto o formato da competição. E isso deve ser decidido com os dirigentes da melhor forma possível. Prejuízos vão ter, não tem jeito, mas que todos tenham bom senso e façam o melhor e menos prejudicial ao clubes e atletas”.
Quais devem ser os cuidados dos atletas nesse período de quarentena? E qual a sua análise sobre a montagem do elenco para esse ano?
“Procurar se manter em atividades físicas dentro de casa e ter uma alimentação equilibrada. Procurar manter o peso corporal, para quando voltar para os treinamentos, conseguir diminuir o tempo de obter a forma ideal, e sempre que possível assistir jogos. O grupo está bem equilibrado e competitivo. O clube contratou reforços de muita qualidade que, somado com a base que ficou, temos tudo para ter uma boa temporada em 2020”.
Como projetar algum cenário positivo em meio a essa pandemia?
“Bom com relação ao handebol, não vejo nada positivo infelizmente. Ao retornar, teremos que ter um tempo de, no mínimo, 60 dias para que os atletas, equipes e competições comecem a voltar a um nível satisfatório. Agora para a humanidade, este vírus veio para que a sociedade entenda que devemos rever muita coisa. Erramos como povo. Após esta pandemia devemos ser melhor em todos os aspectos. Agora o que vejo de positivo sem dúvidas é a solidariedade de ajudar os mais necessitados. Isso foi e continua sendo fantástico. Esta frase da Madre Teresa de Calcutá nos resume nesta pandemia: “Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor".”
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