sexta-feira, 29 de maio de 2020

HANDEBOL CASCAVEL REALIZA TESTES PARA RETORNAR ÀS QUADRAS

Plinio, Cebola e Jackson realizando os testes (Foto: Reprodução/ACH)

Na vanguarda da modalidade no Paraná, na manhã desta sexta-feira (29) a equipe do ACH/Lanali/02 Saúde/Cascavel Handebol começou a realizar os testes de Covid-19 em atletas, membros da comissão técnica e diretoria da equipe. Os exames fazem parte da preparação do Aurinegro para a volta dos treinos presenciais,aguardando a autorização da Secretaria de Saúde do Paraná.

Meia-Esquerda Plinio realizando o teste (Foto: Reprodução/ACH)

A equipe cascavelense também espera um posicionamento oficial por parte da Liga de Handebol do Paraná (LHPR), da Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná e da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) para a formalização das datas do calendário de competições em 2020. Reuniões online tem sido realizadas pela LHPR, juntamente com os dirigentes da equipes, no intuito de delinearem uma condição futura para os campeonatos no Paraná.

Central Jackson realizando teste (Foto: Reprodução/ACH)

sábado, 23 de maio de 2020

EM PERÍODO DE QUARENTA, MEIA-DIREITA SEGUE SE PREPARANDO

Meia Ítalo fez a sua estreia em 2019, na conquista dos JAPs (Foto: ACH)

Destaque nas disputas da Liga Nacional em 2017 e 2018, o meia-direita Ítalo fez a sua estreia na equipe cascavelense no ano passado, durante a disputa dos Jogos Aberto do Paraná, quando nos consagramos bicampeões. Ainda em 2019, participou do vice-campeonato Aurinegro no Brasileiro de Clubes realizado em Cascavel. Em casa e com a família nesse período de quarentena, ele comentou um pouco do seu dia a dia e também do que pensa com relação ao retorno das competições.

Como tem sido esse período de quarentena? O que tem feito (de maneira geral)? E quais cuidados você, como atleta, tem tomado nesse período de quarentena?

Não esta sendo fácil, mas estou fazendo exercícios em casa, cuidando da alimentação. Tenho me preparado, pois não sei quando vai voltar (a competição). Mas estou me preparando da melhor forma para o retorno das competições. O cuidado que tomo é o de não sair de casa. Só saio quando necessário, usando máscara, sempre me higienizando e me protegendo. Tenho feito exercícios em casa com o peso do próprio corpo, e buscando sempre uma melhora para manter um bom condicionamento físico.

Qual a sua análise sobre a montagem do elenco para esse ano?

O elenco está muito forte, preparado para disputar qualquer campeonato aqui do Brasil. Foram contratadas peças fundamentais e isso deixou o elenco ainda mais forte, se comparado ao do passado.

Como você entende que deva ser o entendimento da Liga com as equipes, para que haja o menor dano possível a modalidade nas competições e a mudança de calendário para a sequência do ano?

Na minha opinião, só deve ter campeonato se todos estiverem seguros, já que, provavelmente, os campeonatos devem ter uma duração menor. Talvez ter que fazer em uma etapa ou duas, como no Jogos Abertos, seria uma saída em um momento como esse.


Ítalo (centro) atuando na final do Brasileiro de Clubes em 2019 (Foto: Reprodução/ACH)

Entre as principais conquistas, Ítalo foi campeão e artilheiro com 97 gols da Liga Regional de Handebol de São Paulo em 2016, foi vice-campeão do Campeonato Paranaense Chave Ouro em 2018, e 3º colocado e artilheiro da Liga Nacional de Handebol em 2018. Pela equipe da Lanali/02 Saúde/Clinivel/Cascavel, o meia-direita foi campeão dos JAPS e vice do Campeonato Brasileiro de Clubes, ambos em 2019.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

GOLEIRO AURINEGRO CONTA COMO TEM SIDO O PERÍODO DE QUARENTENA

Goleiro Cubano foi um dos destaques na temporada passada (Créditos: ACH)

Diante de toda essa pandemia, temos mantido contato com os nossos atletas e através de entrevistas, temos compartilhado os momentos que eles tem vivenciado ao longo desses dias aqui no nosso blog. Hoje é o dia conversar com o nosso goleiro Michael Bravet, o Cubano, experiente goleiro que fez a sua estreia na equipe Aurinegra no ano passado e se tornou um dos pontos fortes do nosso sistema defensivo.

Cuba, como tem sido esse período de quarentena? De maneira geral, o que tem feito? E como tem se preparado para o retorno das competições?

Bom o principal agora é ficar em segurança o máximo que der. É isso que tenho feito. Tenho conversado bastante com minha família em Cuba, nos Estados Unidos, com amigos cubanos que jogam na Europa e no Qatar. Enfim, acho que vai ser difícil voltar a jogar esse ano. Mesmo assim eu continuo me preparando fisicamente em casa na medida do possível. Estou tentando me alimentar melhor e treinando todos os dias, variando os treinos (força, resistência, agilidade) na medida do possível.

Qual a sua análise sobre a montagem do elenco para esse ano?

Nossos diretores fizeram um trabalho excelente mantendo praticamente todos os jogadores e os reforços foram pontuais. Assim como o ano passado, a montagem da equipe é visando ganhar todos os títulos possíveis no ano.

Como você entende que deva ser o entendimento da Liga com as equipes, para que haja o menor dano possível a modalidade nas competições e a mudança de calendário para a sequência do ano?

Acho os dirigentes tem que chegar num consenso do que for o melhor para ter um campeonato em segurança e, se não tivermos forma de jogar esse ano, que não tirem toda assistência dos atletas que são o elo fraco da equação e, a maioria, depende das verbas, bolsas, para sobreviver, ainda mais agora que é quando mais precisam desse dinheiro.

sábado, 2 de maio de 2020

TÉCNICO AURINEGRO AVALIA PANDEMIA E DEIXA RECADO

Técnico Danilo Vaz participou das principais competições em 2019 (Foto: ACH)

Ao longo desse período complicado que temos vivido, devido a todas as preocupações relacionadas a pandemia do novo coronavírus, temos feito materiais com o nosso elenco. Hoje é a vez de conversar com o técnico Danilo Vaz, que avalia o seu período de quarenta, as conversas com os atletas, a preocupação com o calendário da modalidade, a montagem do elenco e uma projeção pós pandemia. Vale a pena conferir:

Como tem sido esse período de quarentena? O que tem feito, o que tem estudado, como tem se mantido atualizado e preparado para o retorno das competições?

“O que tenho feito é rever alguns vídeos de cursos que realizei e tenho assistido jogos de alto rendimento de seleções, catalogando algumas informações. Gosto muito da proposta de trabalho do técnico espanhol Jordi Ribera, que tive o prazer de participar de acampamentos quando foi técnico da Seleção Brasileira. Hoje ele é o Técnico da Espanha e, portanto, assisti muita coisa da Seleção Espanhola”.

Como você entende que deva ser o entendimento da Liga com as equipes, para que haja o menor dano possível a modalidade nas competições?

“Penso que a Liga irá fazer um reunião logo quando tudo estiver mais calmo e não tenho dúvidas que vai ser revisto o formato da competição. E isso deve ser decidido com os dirigentes da melhor forma possível. Prejuízos vão ter, não tem jeito, mas que todos tenham bom senso e façam o melhor e menos prejudicial ao clubes e atletas”.

Quais devem ser os cuidados dos atletas nesse período de quarentena? E qual a sua análise sobre a montagem do elenco para esse ano?

“Procurar se manter em atividades físicas dentro de casa e ter uma alimentação equilibrada. Procurar manter o peso corporal, para quando voltar para os treinamentos, conseguir diminuir o tempo de obter a forma ideal, e sempre que possível assistir jogos. O grupo está bem equilibrado e competitivo. O clube contratou reforços de muita qualidade que, somado com a base que ficou, temos tudo para ter uma boa temporada em 2020”.

Como projetar algum cenário positivo em meio a essa pandemia?

“Bom com relação ao handebol, não vejo nada positivo infelizmente. Ao retornar, teremos que ter um tempo de, no mínimo, 60 dias para que os atletas, equipes e competições comecem a voltar a um nível satisfatório. Agora para a humanidade, este vírus veio para que a sociedade entenda que devemos rever muita coisa. Erramos como povo. Após esta pandemia devemos ser melhor em todos os aspectos. Agora o que vejo de positivo sem dúvidas é a solidariedade de ajudar os mais necessitados. Isso foi e continua sendo fantástico. Esta frase da Madre Teresa de Calcutá nos resume nesta pandemia: “Eu sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor".”