De volta ao handebol brasileiro, após a passagem pelo Arka Gdinya, da Polônia, o armador Jackson acertou com o ACH/Lanali/O2 Saúde/Cascavel Handebol, com a missão de auxiliar a equipe aurinegra na criação das jogadas ofensivas.
Pelo Paraná, Jackson atuou por Foz do Iguaçu e Campo Mourão, e, em São Paulo, destaque para a passagem no Esporte Clube Pinheiros, em 2017, onde foi campeão da Liga Nacional e Campeão Paulista.
Confira a entrevista com o armador cascavelense:
Com está a adaptação com a equipe?
Minha adaptação esta sendo ótima. Conheço o pessoal e já tive a oportunidade de jogar com alguns atletas. Então esse acolhimento facilita muito na minha adaptação.
Como está sendo a sua adaptação vinda da Europa? O quê muda no estilo de jogo, tática, posicionamento ofensivo e defensivo?
A adaptação, pensando com relação a Europa, é muito difícil, porque é tudo diferente, desde quadra e até estrutura de treinamentos. Mas isso é um problema do Brasil e não de Cascavel, especificamente falando. A principal dificuldade aqui está nos treinamentos, reunir todos para treinar, horários de quadra, disponibilidade de horários para todos treinarem. Com relação ao estilo de jogo, lá é muito corrido. É praticamente ataque e contra-ataque. Então, fisicamente lá eu estava muito bem. Na Polônia, eu era armador-esquerdo e aqui estou atuando centralizado. Aos poucos vou me adaptando e já me sinto cada vez melhor. E o importante é estar bem para as horas decisivas, onde vamos chegar para decidir os campeonatos que disputarmos.
Qual a sua análise das partidas realizadas pelo Paranaense? E como analisa o nível do campeonato até aqui?
Fizemos bons jogos, conquistamos vitórias importantes, perdemos para duas grandes equipes, fortes como a nossa, que não tiveram muitas mudanças e ainda acrescentaram alguns atletas. Então, entendo que estamos crescendo aos poucos dentro do Estadual. O nível do Campeonato Paranaense é bom e a principal característica está no nivelamento de muitas equipes, tornando a competição ainda mais forte.
Você marcou 19 gols até aqui no campeonato. Teu estilo de jogo, de armação mais aguda, com um número de finalizações maior, facilita?
Por ter jogado em, praticamente, todas as posições, facilita um pouco, principalmente nas armações, onde o número de arremessos tende a ser um pouco maior. Mas é algo que trato de forma natural e o mais importante é a evolução da equipe.
E é o estilo de jogo que você gosta?
Atuei por alguns anos como armador-central, porém, nos os últimos anos, atuei na armação-esquerda, onde era um cara mais de definição. A armação-central é algo que estou me adaptando novamente, mas gosto muito de atuar ali também.
Restam ainda duas fases classificatórias. Qual a meta para elas?
A nossa meta é buscar a melhor classificação possível, já que a nossa ideia é ficar entre as 3 primeiras colocadas.
Onde essa equipe do Cascavel pode chegar na temporada?
A equipe de Cascavel, no plantel de atletas, é uma das mais fortes do Brasil, com toda a certeza. Tenho certeza que com muita dedicação, Cascavel ganhará títulos este ano. Estamos estruturando a equipe ainda e isso leva um pouco de tempo, justamente nessa adaptação dos atletas, do estilo de jogo, entrosamento, mas tenho certeza que os frutos serão colhidos.
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